domingo, 1 de fevereiro de 2015

Por uma política da diferença..

Seguindo com as publicações do dia...
A atividade final proposta pelo professor Ivan foi fazer a leitura e um breve resumo do texto que vem a ser o título dessa publicação, da autora Elizabeth Macedo.

O texto inicia salientando a questão das cotas para ingressar em universidades e concursos públicos em geral no Brasil, e segundo essa política, trouxe a discussão sobre o movimento negro que foi um dos principais movimentos que lutaram e lutam por essa política de cotas, nesse caso a racial. De acordo com esse pressuposto, a autora comenta sobre o multiculturalismo e seu plural significado, seja ele um termo qualitativo e/ou doutrina política.
As sociedades multiculturais existem desde os primórdios, resultantes das inúmeras migrações de povos e com isso de distintas culturas. Hoje em dia vemos esse movimento não só com as migrações, como também nos contatos virtuais. Mesmo com toda essa pluralidade de cultura, nossa história sempre foi marcada por lutas pela homogeneização da sociedade por uma cultura dominante, e isso resulta diretamente em um processo de exclusão das demais. Outra questão abordada pela autora é a centralização do Estado, segundo essa ótica de existir uma cultura "suprema", ocasionando esses movimentos reivindicatórios pela valorização das identidades particulares. É ressaltado também, a ambiguidade do sentido de nação, e a autora ainda indaga como essa ideia de nação se sobrepôs por tanto tempo a toda essa diversidade étnica, cultural existente. A autora não responde tal indagação, mas salienta que vivemos um momento que o multiculturalismo se instala como doutrina política e assim resultando na criação de projetos multiculturais, muitos deles educacionais.
Os projetos multiculturais possui algumas questões bem pertinentes, destaco a ideia de naturalização das diferenças de acordo com os projetos conservadores e o reconhecimento das diferenças pela ótica liberal humanista.
Destaco também uma importante questão levantada pela autora, se é possível o diálogo ou tradução entre as culturas. Essa questão não possui uma simples e objetiva resposta, e possui grande relação com a educação. Pela ótica dos projetos multiculturais, o diálogo entre as culturas possui caráter somatório, porém entendo que pela dimensão das diferenças, talvez não seja possível existir um diálogo entre elas, sendo necessária a perspectiva da tradução, o que ocasiona uma certa exclusão de determinada cultura, porém ela possui outros significados segundo o que o texto nos trás.
A autora finaliza salientando a importância de existir uma real política da diferença nas fronteiras entre as culturas, onde acredita ser necessário o diálogo  entre elas, porém com um caráter solidário e totalmente democrático.
O texto se aprofunda em suas questões, esse foi um breve resumo onde destaquei as questões que mais me chamaram atenção, observo na sociedade a existência da supremacia americana onde ela se mantém como uma "ponte" para o dialogo entre inúmeras culturas no quesito de comunicação, além de outras questões culturais como a supremacia da cultura européia e etc. Mas o que venho a refletir é sobre essa prática, onde esta a democracia necessária para esses diálogos interculturais ?

Ainda sobre reprovação...

Boa tarde queridos!!
Estive um pouco distante do blog por conta de alguns imprevistos, mas hoje venho finalizar o post anterior em relação a temática das reprovações. Esse é um tema que tem sido muito discutido no âmbito educacional, e facilmente encontramos textos abordando tais discussões. Porém o que vemos acontecer na prática é a continuidade essa política que avalia e exclui. A educação tem passado por um momento que não prioriza a qualidade do ensino, o objetivo apenas é formar para adestrar, ou melhor, formar indivíduos aptos para mão de obra, de acordo com a necessidade do mercado de trabalho. As avaliações que deveriam ter um caráter metodológico, passa a ter um caráter político de controle e estatística, e todos aqueles que não se adequam a essa prática sofrem a "penalidade máxima", a reprovação. Reprovação essa que é um dos principais motivos de evasões, consolidando - se em exclusão.
Em conversa com alguns professores do Colégio Criarte, localizado no bairro de Piedade no Rio de Janeiro, pude perceber que muitos professores são contra aquilo que eles mesmo praticam, mas o fazem por determinações de um sistema que só pensa em avaliar, ou seja, o professor não possui autonomia para colocar em prática aquilo que acredita ser o certo. No geral, os professores são contra a reprovação nos anos iniciais, principalmente por acreditarem que o aluno aprende melhor quando esta junto com outros alunos de sua mesma faixa etária, e nos demais anos a reprovação acaba sendo necessária quando o aluno não consegue adquirir o mínimo de conhecimento necessário para seguir para série seguinte. Não tive oportunidade de conversar particularmente com algum aluno reprovado, mas de acordo com entrevistas feitas pelos meus colegas de aula, percebi que no geral os alunos repetentes possuem certo desconforto de falar sobre a questão.
Concluo que a temática ainda tem muito o que ser discutida, e ao meu ver, o principal impasse para os professores é a falta de autonomia que o Estado da para eles exercerem a prática que julgarem ser melhor para o processo de ensino aprendizagem do aluno, vivemos um momento de ápice das avaliações e creio que isso tenham que ser logo modificado.

E vocês companheiros de blog, concordam ou não com a reprovação ???

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

REPROVAÇÃO ???

Dando uma corrida para atualizar o blog e deixar vocês por dentro de tudo que anda sendo discutido em sala, no dia 29 de outubro não tivemos aula devido uma paralisação e o professor Ivan nos deixou em seu blog dois links de reportagens sobre reprovação para que fizessemos uma reflexão em cima dessa temática, e na aula passada que ocorreu no dia 5 de novembro a turma discutiu sobre esse tema.
As reportagens são essas dos links a seguir:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml?page=1

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/repetencia-erro-se-repete-cada-ano-567983.shtml


O que pudemos perceber de acordo com essas reportagens e tudo que foi conversado em aula, que a reprovação não tem sido uma aliada para educação, e que sistemas de ensino que proíbem a reprovação possuem um rendimento melhor, de acordo com os exames nacionais. Essa temática diverge muito as opiniões, no sentido de que muitos condenam a reprovação e muitos defendem, e entre esses que defendem também há uma divergência, entre aqueles que acreditam na eficácia da reprovação em qualquer nível, e aqueles que acreditam na mesma a partir de determinado momento. De acordo com uma dessas reportagens, no Chile é possível reprovar a partir da 5ª série e, em Cingapura, a partir da 6ª. Agora no meu ponto de vista, acho que reprovar ou não, não é o ponto crucial, a questão é o olhar atento que o professor deve ter durante todo o ano nas possíveis dificuldades que os alunos possam apresentar, pois deixar para o final do ano diagnosticar algo, é o que ao meu ver faz com que inúmeros educandos venham chegar ao fracasso escolar. Se o professor fizer um acompanhamento durante todo o ano letivo, creio que as necessidades de reprovações serão quase inexistentes. E você, o que acha ??


No final da aula o professor pediu que analisássemos as taxas de aprovação, reprovação e abandono do Município de Duque de Caxias, percebendo as alterações a partir de 2010, escolher uma escola específica para comparar seus dados com os do município e por fim pensar em sugestões que possam ser dadas para resolver essa questão da reprovação. Então a próxima postagem será com essas informações, aguardem.... Por hoje é só! Boa noite queridos ;)

 

Debate sobre o texto: Projeto político pedagógico da escola: uma construção coletiva. De Ilma Passos Alencastro Veiga.

Nesta aula do dia 22 de outubro, foi discutido o Projeto político pedagógico das escolas, com base no texto em questão. Minha turma foi divida em dois grupos, onde cada grupo fazia perguntas sobre essa temática e todos dialogávamos sobre as questões levantadas. O PPP é algo que deveria ser atualizado anualmente pelas escolas, com a participação de toda a comunidade escolar, de acordo com a gestão democrática. Porém o que pudemos perceber com a troca de experiências relatadas em aula, que nossas escolas não vivem essa realidade, que muitas vezes a gestão não é participativa e planeja de acordo com a sua vontade, ou então nem faz um planejamento e o PPP fica de "escanteio". Considerando que o projeto político pedagógico é a identidade de sua escola, e que a partir dele são planejadas ações futuras afim de uma melhoria na relação ensino X aprendizagem de seus alunos, não é possível conceber a existência de escolas que não se utilizam do mesmo em sua prática.



Indico a leitura dessa reportagem que de forma bem resumida faz uma breve explicação sobre o que é o PPP e sua importância para a escola: http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml


Abraços e até a próxima !!

Análise do texto: Modalidades Organizativas do Trabalho Pedagógico – Uma Possibilidade. Da autora Alfredina Nery.

Na aula do dia 08/10 a turma, dividida em grupos, apresentou uma análise de textos que foram designados para cada grupo. O meu grupo que tinha como integrantes eu, Caroline Alencar e a Letícia Pedro, apresentou o texto citado no título dessa postagem. Ele faz parte do documento do MEC “Ensino fundamental de nove anos: Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade”, e se inicia na página 109. Nele possui uma relação muito grande com todos os outros textos que os grupos apresentaram, pois contém exemplos práticos de como colocar em prática tudo o que os demais textos apresentam. Além de inicialmente dialogar com o leitor ressaltando a importância de se ver o aluno como sujeito, e a alfabetização sendo algo que faz parte de uma identidade única de cada sujeito. Outro ponto importante que a autora ressalta é a questão do planejamento escolar. Meu grupo fez uns slides que facilitam o entendimento de vocês a cerca do assunto, e indico para quem interessar, a leitura desse texto em questão, e dos demais textos do documento do MEC, para um aprofundamento mais rico na temática.

Segue em anexo o link onde minha parceira de grupo postou nosso slide, espero que gostem ;)

http://pt.slideshare.net/carolinecalencar/modalidades-organizativas-do-trabalho-pedaggico-40042357?utm_source=slideshow02&utm_medium=ssemail&utm_campaign=share_slideshow_loggedout

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Aula do dia 01/10

Bom gente, 
devido a correria do dia a dia estive um pouco afastada do blog, mas vou retomar algumas informações das aulas passadas para situar vocês em que "pé" andam nossas análises e discussões em sala de aula.
   No dia 1 de outubro tivemos a presença da Orientadora Pedagógica Claudia Lino, que trabalha na SME de Duque de Caxias. Ela de forma bastante clara nos situou um pouco na questão organizativa do trabalho escolar, não só por suas pesquisas, como também devido suas experiências na área. Abordou temas como alfabetização, alfabetização na idade certa, letramento, ciclo, rotinas e etc. 
   Ao meu ver, o ponto chave da palestra foi a abordagem da formação dos professores do segundo segmento, e a importância de uma formação continuada. Falou também da necessidade da participação de todos no processo educacional, e que as inquietudes, dúvidas e necessidades dos alunos devem sempre ser respeitadas e principalmente relevadas. O professor deve ser um facilitador do processo de aprendizagem do aluno, orientando, oportunizando as diversas experiencias, facilitando em geral a construção de cidadães desses alunos. Ela nos trouxe exemplos, e como ate então, o assunto era as eleições 2014, ela exemplificou possibilidades de trabalhar nessa temática com as crianças e nos trouxe um texto chamado Eleição na Floresta, que facilmente pode ser trabalho com as crianças.
   A palestra da orientadora Claudia foi ótima, e me ajudou a esclarecer muitas dúvidas. Se sentir vontade de saber mais da Claudia Lino, ou então tirar uma dúvida com ela, entre em contato com o e-mail: C_lino@terra.com.br.

Por hoje é só pessoal, em breve venho com mais postagens!! 

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Um breve Oi! rs

Olá gente, meu nome é Catarina Bruno e vou utilizar esse espaço para relatar minhas vivências em sala de aula como aluna do curso de pedagogia da UERJ/FEBF que se situa na Baixada Fluminense, em Duque de Caxias. A disciplina que será utilizada como base para minhas reflexões será a Escola como espaço político e pedagógico IV. Vou postar também textos e curiosidades que eu julgue ser interessante a respeito da mesma temática, e é claro que conto com a colaboração de vocês dialogando comigo com comentários, dicas e sugestões, para fazer desse blog um espaço de construção de conhecimentos e reflexões a cerca da educação. É isso.. em breve novas postagens!!

Beeeeijos ;)